sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Camila nº8, 7ºC - Ariano Vilar Suassuna

Ariano Vilar Suassuna nasceu em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa (PB), em 16 de junho de 1927, filho de Cássia Villar e João Suassuna. No ano seguinte, seu pai deixou o governo da Paraíba e a família passa a morar no sertão, na Fazenda Acauhan.
Com a Revolução de 30, seu pai foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral.
A partir de 1942 passou a viver em Recife, onde terminou, em 1945, os estudos secundários no Ginásio Pernambucano e no Colégio Osvaldo Cruz. Em 1946, iniciou a Faculdade de Direito, onde conheceu Hermilo Borba Filho. E, junto com ele, fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as Harpas de Sião (ou O Desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Os Homens de Barro foi montada no ano seguinte.
Em 1950, formou-se na Faculdade de Direito e recebeu o Prêmio Martins Pena pelo Auto de João da Cruz. Para curar-se de doença pulmonar, viu-se obrigado a mudar-se de novo para Taperoá. Lá escreveu e montou a peça Torturas de um Coração em 1951. Em 1952, volta a residir em Recife. Deste ano a 1956, dedicou-se à advocacia, sem abandonar, porém, a atividade teatral.
Em 1956, abandonou a advocacia para tornar-se professor de Estética na Universidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte foi encenada a sua peça O Casamento Suspeitoso, em São Paulo. Em 1958, foi encenada a sua peça O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna.
Em 1959, em companhia de Hermilo Borba Filho, fundou o Teatro Popular do Nordeste, que montou em seguida a Farsa da Boa Preguiça (1960) e A Caseira e a Catarina (1962). No início dos anos 60, interrompeu sua bem-sucedida carreira de dramaturgo para dedicar-se às aulas de Estética na UFPe. Ali, em 1976, defende a tese de livre-docência A Onça Castanha e a Ilha Brasil: Uma Reflexão sobre a Cultura Brasileira. Aposenta-se como professor em 1994.


Fontes:

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Literatura de cordel - Histórico e Definição - Por Beatriz Garcia, n04, 7C.

A Literatura de cordel é um poema popular, originalmente oral, e depois feito em pequenos e simples folhetos, onde ficavam pendurados em cordéis (origem do nome cordel) para a venda, cuja tradição veio de Portugal. Os cordéis são escritos em rimas e alguns são ilustrados com xilogravuras (ver post de Mariana Okay), que também são usadas para ilustrar a capa (o método, não a gravura). As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos.
Na imagem acima, os folhetos pendurados no cordel.

 O cordel funciona para exibir a arte do cotidiano, tem várias cópias, em função de sua popularidade, e atingem principalmente assuntos de crítica social e textos de opinião. Veio de Portugal, onde inicialmente eram feitos para peças de teatro, depois veio para o Brasil, e agora está principalmente na Região Nordeste (com destaque em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, e faz parte da cultura brasileira, o cordel e apresenta também episódios históricos, lendas , temas religiosos...


Por: Beatriz Garcia, n04, 7C




Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_de_cordel